TESTANDO A MOTO DO PAI
Com o roteiro pronto, eu
e meu filho decidimos rodar com a moto nova do pai, saímos de casa por volta
das 13h00min, passamos no sítio deixamos o carro, e pegamos a moto, uma CG FAN
160 – 2018 com 900 km. O sítio fica na estrada do mar entre Arroio do Sal e a
praia de Curumim, de lá rodamos até Terra de Areia, pegamos a BR 101, hoje
duplicada, em direção a Osório. Já passei muitas vezes por esse trajeto, porém
de moto a sensação é muito diferente, pois vamos sentindo as trocas de
temperatura e cheiros diferentes. A moto mesmo sendo de baixa cilindrada tem
uma pegada muito boa, sem contar a eficiência dos freios.
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Roteiro |
Acelerando, rápido chegamos
ao túnel de Maquiné com cerca de 1.800 metros de extensão, o qual permitiu aos
viajantes encurtar a distancia em cerca de 11 km no trajeto. Esse trecho da BR
101 entre Terra de Areia e Osório com certeza é um dos mais bonitos, pois
podemos ver de um lado lagoas, lagos e ilhas e do outro lado montanhas com
matas exuberantes, sem contar as plantações, criações de gado e lindos sítios.
Chegando a Osório deve-se pegar a segunda saída e
percorrer a via lateral até o acesso a estrada Romildo Bolzan. Uma estrada toda asfaltada que nos leva até o mirante,
com curvas bem acentuadas e muita vegetação.
Com
cerca de 400 metros de altura o mirante nos proporciona uma vista privilegiada da
serra, das lagoas, lagos, do mar, dos parques eólicos, das cidades de Osório,
Capão da Canoa e Tramandaí. No Auto do morro tem a rampa de voo livre, uma
estrutura de madeira, assim como as antenas de tv e telefonia.
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Vista de Osório, ao fundo o mar |
Bom
com o horário curto, pois tínhamos muito chão pela frente, pois nessa época do
ano (final de Maio) escurece rápido aqui no extremo sul do Brasil, subimos na
moto começamos a descer o morro, aqui podemos perceber a eficácia dos freios da
motoca. Dali fomos até o Parque eólico conhecer de perto os grandes “cata-ventos”.
Realmente uma estrutura gigante produzindo energia limpa e renovável, já que
aqui (Osório) é chamada a terra dos ventos.
Sem muitas delongas pegamos a
motoca e fomos rumo ao nosso último destino do roteiro, o Parque General
Osório. O parque está localizado na RS-030, km 101 entre Osório e Tramandaí.
Chegamos por volta das 15h00min na portaria do Parque onde pagamos uma taxa de
R$ 10,00 por ser moto, há outros valores para outros veículos. Enfim começamos
a rodar pelo Parque, cerca de 2 km chegamos ao estacionamento em frente ao
museu das armas. Fomos recepcionados por um guia militar que nos conduziu ao
museu de armas (nesse local não é permitido filmar e tirar fotos). O lugar
realmente é espetacular, pois vimos armas de vários calibres, modelos nações e
de épocas diferentes, como revolveres, pistolas, espadas, rifles, baionetas,
lanças, adagas, munições, metralhadoras e outros. Realmente um lugar de se
ficar horas, pois todos os objetos são catalogados e trás em si informações como
nome, ano de fabricação, país de origem, calibre entre outras.
Saindo dali, acompanhados
de nosso guia, fomos para a praça das armas, um lugar a céu aberto, com um
grande acervo de tanques de guerra, canhões, carros blindados para transporte
de tropas. Uma verdadeira viagem no tempo. Podemos conhecer um blindado (tanque
Sherman) que
teve seu modelo usado no filme Corações de ferro com o ator Brad Pitt. "Durante o final da Segunda Guerra Mundial, o sargento Don
"Wardaddy" lidera um grupo de apenas cinco soldados americanos
encarregado de aniquilar os nazistas. Em um tanque de guerra Sherman, os
homens enfrentam uma missão mortal. Apesar da desvantagem numérica,
falta de armas e um soldado inexperiente, "Wardaddy" e seus homens se movem em um ataque espetacular no coração da Alemanha nazista." ( abaixo tem Trailer do filme). Assim
como no museu, todo o acervo tem uma placa com todas as informações inclusive o
ano de batismo (quando entrou em combate). Para quem quiser assistir o filme completo clique no AQUI.
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Praça das Armas |
Trailer do Filme Corações de ferro.
Depois de conversarmos muito, fomos
conhecer Memorial Osório, o lugar onde está os restos mortais do Marechal
Osório, assim como pinturas, e objetos pessoais do mesmo. Depois fomos conhecer
a casa onde nasceu o General, uma casa antiga, porém restaurada, com acervo em
móveis e objetos usados pela família. Podemos conhecer um pouco da história do
cotidiano de uma típica família do séc. XIX, um pouco dos hábitos e costumes retratados
em uma mobília rústica e simples, onde se pode notar o uso de madeira, ferro e
até ossos como cabos de talheres. Logo em seguida fomos conhecer a atafona,
nome que leva o lugar onde se produzia farinha de mandioca, com seus engenhos
movidos a boi, um lugar rico em história.
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Casa onde nasceu o General Osório, hoje transformada em museu |
Já com o a tarde findando
nos despedimos do nosso guia, fomos em direção a cidade de Tramandaí, achar um
lugar para tomar um café. Paramos em um posto de combustível (sem combustível
devido a greve dos caminhoneiros), e fomos fazer um lanche. Depois de abastecidos
e já escuro tínhamos um bom trecho pela frente, foi aonde acelerei um pouco
mais forte a motoca, o frio aumentou e junto a vontade de chegar em casa.
E assim foi nossa tarde,
com certeza há uma riqueza de detalhes nesse pequeno passeio, porém quero
deixar você curioso pra fazer também o seu passeio e ter suas próprias experiências.
Um forte abraço a todos.
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