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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O Hino

     Quando proclamaram a República Rio-Grandense, a 11 de setembro de 1836, quase um ano depois de começarem os combates, os farrapos não tinham hino.
     Em 1837, na tomada de Rio Pardo, eles aprisionaram uma banda militar cujo maestro era um mulato fluminense chamado Joaquim José de Mendanha. Os chefes farroupilhas insinuaram que ficaria bem se os prisioneiros homenageassem os vencedores fazendo-lhe um hino, já que eram músicos militares.
     O maestro Mendanha prontamente compôs a música, apesar de não ser propriamente um compositor. A música de Mendanha recebeu três letras diferentes, mas todas guardando certa semelhança entre si. Uma delas, a única oficialmente reconhecida, foi publicada, no jornal O Povo. Outra era de autoria do Tenente-Coronel Serafim Alencastro. A terceira era de um moço, poeta muito popular à época, chamado Francisco Pinto da Fontoura, vulgo Chiquinho da Vovó. Durante a campanha republicana brasileira, Chiquinho da Vovó, que ainda vivia, divulgou junto aos jovens republicanos a letra de sua autoria, que é a que se canta até hoje. Com exceção de uma estrofe.                                                                             

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