Arroio do Sal - Viver aqui é bom demais...

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terça-feira, 19 de junho de 2018

PASSEIO Á SERRA DO RIO DO RASTRO - Lauro Muller/SC

     Sonho de muitos motociclistas, a Serra do Rio do Rastro é conhecida por suas curvas e natureza exuberante. Não diferente dos outros, também sempre sonhei em um dia poder pilotar por estas curvas. Enfim dia marcado, roteiro pronto, moto preparada, previsão do dia seguinte "chuva", Sábado que antecedia o dia do passeio, a noite estava limpa, continuei firme, aguardando que domingo não chovesse. Acordei próximo as 7:00hs, e chuva de leve, surgiu a dúvida se passeava ou aguardava outro domingo. Saí na rua e vi que para as bandas de Santa Catarina o céu estava aberto, foi um sinal, e decidi, continuar, coloquei as roupas de couro, luvas, me despedi da patroa e pé na estrada. 
     Saí de Arroio do Sal/RS as 8:00, daqui até em cima da serra, cerca de 200km. Enfim, até a cidade de Torres/RS já na divisa com Santa Catarina o tempo começou a melhorar, e percebi que tinha tomado a decisão certa. A roupa de couro me protegeu da chuva, porém devido ao frio parei em uma tenda a beira da estrada entre Forquilhinha e  Criciúma para tomar um café e me alongar um pouco. Já com as forças renovadas e aquecido, segui viagem, agora adentrando a cidade de Criciúma em direção a Siderópolis. Ali o sol já tinha rompido as nuvens e já sentia até calor. Por uma rodovia bem sinuosa porém de asfalto bom, somente tendo o cuidado porque como aquela região é muito produtora de carvão, há em alguns trechos minério no asfalto, tendo assim um pouco mais de cuidado. Já quase chegando na cidade de Treviso, parei para abastecer em um posto de gasolina a beira da estrada. Mais uma vez aproveitei para descer da moto e me alongar um pouco, minutos depois já estava na estrada novamente, agora um pouco mais confiante, porém ansioso de chegar. Mais alguns kilometros chego no trevo de acesso á Lauro Muller, entrei a esquerda e já vi a placa de sentido á Serra do Rio do Rastro, coração véio chegou dar um salto a mais no peito, logo que se passa o distrito (bairro) de Quatá, começa as primeiras curvas e uma leve inclinação na estrada. A estrada de uma forma geral está bem conservada, há um trecho que a noite é iluminada, há também pousadas, restaurantes e tendas, entre o início e até em cima da serra, assim como no mirante, que tem uma estrutura com lancheria, restaurante e banheiros públicos. Já no início das curvas mais acentuadas parei para tirar fotos e contemplar a natureza em volta, logo após parei em um mirante (paradouro), com um monumento aos tropeiros, uma pedra maciça esculpida. Devido ser um dia de domingo havia muitos carros e motos subindo e outros descendo a serra.  Logo em seguida cheguei ao cume e me dirigi ao mirante, um lugar amplo, com estacionamento, restaurante, banheiros, loja de confecção e bares. Naquele horário cerca das 11:00 já havia muita gente, entre esses muitos motociclistas. 
     Estacionei a moto, e fui achar um lugar para comprar uma água, e depois a um banheiro (detalhe R$ 0,50 a entrada), não é um luxo mais dá para o gasto. Do mirante temos uma vista de toda a serra até o mar, o tempo ajudou pois não havia neblina, e fiquei por um longo tempo contemplando o visual. Logo em seguida começou a se aproximar os quatis, um animal típico da mata atlântica. 
Roteiro

1ª Parada início da subida

Vista a partir do mirante monumento aos tropeiros

A motoca

Monumento aos tropeiros entalhado em pedra maciça


Cascata

Vista do Mirante, ao fundo Oceano Atlântico


Quatis vindo comer nas mãos dos turistas

Família de Quatis

E aumentando

São muitos dóceis








     Já passado do meio dia, me despedi do lugar, com a promessa de um dia voltar lá novamente, comecei a descer a serra e pude notar a grande eficiência dos novos freios combinados da moto. Logo em seguida passei no mirante para tirar mais uma foto e decidi parar logo em  seguida para almoçar. A descida foi rápida e cheguei no restaurante e pousada bugio da serra, um lugar com uma linda vista e comida boa. Descansei um pouco e comecei o retorno pra casa. Optei pelo mesmo caminho para voltar pra casa, pois não queria me demorar muito pois pensava que iria pegar os últimos 30 km com chuva, coisa que não aconteceu, pois o tempo já estava bom. Mais uma parada agora já na BR 101 para tomar uma água, e logo estaria acelerando em busca do rancho. Enfim cheguei em casa próximo as 16:00 horas, Mesmo sendo um passeio de um dia, porém o lugar realmente é espetacular, com certeza quero voltar em outra ocasião.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

PASSEIO DE MOTO


TESTANDO A MOTO DO PAI


Com o roteiro pronto, eu e meu filho decidimos rodar com a moto nova do pai, saímos de casa por volta das 13h00min, passamos no sítio deixamos o carro, e pegamos a moto, uma CG FAN 160 – 2018 com 900 km. O sítio fica na estrada do mar entre Arroio do Sal e a praia de Curumim, de lá rodamos até Terra de Areia, pegamos a BR 101, hoje duplicada, em direção a Osório. Já passei muitas vezes por esse trajeto, porém de moto a sensação é muito diferente, pois vamos sentindo as trocas de temperatura e cheiros diferentes. A moto mesmo sendo de baixa cilindrada tem uma pegada muito boa, sem contar a eficiência dos freios. 
Roteiro


Acelerando, rápido chegamos ao túnel de Maquiné com cerca de 1.800 metros de extensão, o qual permitiu aos viajantes encurtar a distancia em cerca de 11 km no trajeto. Esse trecho da BR 101 entre Terra de Areia e Osório com certeza é um dos mais bonitos, pois podemos ver de um lado lagoas, lagos e ilhas e do outro lado montanhas com matas exuberantes, sem contar as plantações, criações de gado e lindos sítios.

Chegando a Osório deve-se pegar a segunda saída e percorrer a via lateral até o acesso a estrada Romildo Bolzan. Uma estrada toda asfaltada que nos leva até o mirante, com curvas bem acentuadas e muita vegetação.



Com cerca de 400 metros de altura o mirante nos proporciona uma vista privilegiada da serra, das lagoas, lagos, do mar, dos parques eólicos, das cidades de Osório, Capão da Canoa e Tramandaí. No Auto do morro tem a rampa de voo livre, uma estrutura de madeira, assim como as antenas de tv e telefonia. 

Vista de Osório, ao fundo o mar








Bom com o horário curto, pois tínhamos muito chão pela frente, pois nessa época do ano (final de Maio) escurece rápido aqui no extremo sul do Brasil, subimos na moto começamos a descer o morro, aqui podemos perceber a eficácia dos freios da motoca. Dali fomos até o Parque eólico conhecer de perto os grandes “cata-ventos”. Realmente uma estrutura gigante produzindo energia limpa e renovável, já que aqui (Osório) é chamada a terra dos ventos. 

Sem muitas delongas pegamos a motoca e fomos rumo ao nosso último destino do roteiro, o Parque General Osório. O parque está localizado na RS-030, km 101 entre Osório e Tramandaí. Chegamos por volta das 15h00min na portaria do Parque onde pagamos uma taxa de R$ 10,00 por ser moto, há outros valores para outros veículos. Enfim começamos a rodar pelo Parque, cerca de 2 km chegamos ao estacionamento em frente ao museu das armas. Fomos recepcionados por um guia militar que nos conduziu ao museu de armas (nesse local não é permitido filmar e tirar fotos). O lugar realmente é espetacular, pois vimos armas de vários calibres, modelos nações e de épocas diferentes, como revolveres, pistolas, espadas, rifles, baionetas, lanças, adagas, munições, metralhadoras e outros. Realmente um lugar de se ficar horas, pois todos os objetos são catalogados e trás em si informações como nome, ano de fabricação, país de origem, calibre entre outras.

Saindo dali, acompanhados de nosso guia, fomos para a praça das armas, um lugar a céu aberto, com um grande acervo de tanques de guerra, canhões, carros blindados para transporte de tropas. Uma verdadeira viagem no tempo. Podemos conhecer um blindado (tanque Sherman) que teve seu modelo usado no filme Corações de ferro com o ator Brad Pitt. "Durante o final da Segunda Guerra Mundial, o sargento Don "Wardaddy" lidera um grupo de apenas cinco soldados americanos encarregado de aniquilar os nazistas. Em um tanque de guerra Sherman, os homens enfrentam uma missão mortal. Apesar da desvantagem numérica, falta de armas e um soldado inexperiente, "Wardaddy" e seus homens se movem em um ataque espetacular no coração da Alemanha nazista." ( abaixo tem Trailer do filme). Assim como no museu, todo o acervo tem uma placa com todas as informações inclusive o ano de batismo (quando entrou em combate).  Para quem quiser assistir o filme completo clique no AQUI.
 
Praça das Armas









Trailer do Filme Corações de ferro.

 Depois de conversarmos muito, fomos conhecer Memorial Osório, o lugar onde está os restos mortais do Marechal Osório, assim como pinturas, e objetos pessoais do mesmo. Depois fomos conhecer a casa onde nasceu o General, uma casa antiga, porém restaurada, com acervo em móveis e objetos usados pela família. Podemos conhecer um pouco da história do cotidiano de uma típica família do séc. XIX, um pouco dos hábitos e costumes retratados em uma mobília rústica e simples, onde se pode notar o uso de madeira, ferro e até ossos como cabos de talheres. Logo em seguida fomos conhecer a atafona, nome que leva o lugar onde se produzia farinha de mandioca, com seus engenhos movidos a boi, um lugar rico em história. 
Casa onde nasceu o General Osório, hoje transformada em museu


Já com o a tarde findando nos despedimos do nosso guia, fomos em direção a cidade de Tramandaí, achar um lugar para tomar um café. Paramos em um posto de combustível (sem combustível devido a greve dos caminhoneiros), e fomos fazer um lanche. Depois de abastecidos e já escuro tínhamos um bom trecho pela frente, foi aonde acelerei um pouco mais forte a motoca, o frio aumentou e junto a vontade de chegar em casa.

E assim foi nossa tarde, com certeza há uma riqueza de detalhes nesse pequeno passeio, porém quero deixar você curioso pra fazer também o seu passeio e ter suas próprias experiências.



Um forte abraço a todos.



segunda-feira, 21 de maio de 2018

Início de Arroio do Sal/RS


 

Histórico


No início do Século XVII, navegantes espanhóis e portugueses deram início à exploração do Rio Grande do Sul e encontraram três principais grupos indígenas: Tupi-Guarani, Jês ou Tapuias e Pampeanos. Os Carijós, que habitavam os litorais gaúcho e catarinense, integravam o Tupi-Guarani. A presença deles em Arroio do Sal é comprovada através de evidências arqueológicas como cacos de cerâmicas e sambaquis.
Vale ressaltar que todo o Litoral Norte do Estado fez parte de sesmarias, ou seja, lotes de terras incultas ou abandonadas, que os reis cediam a quem se dispusesse a cultivá-las. Ao longo do tempo, elas foram compradas e vendidas até a área ser dividida em três latifúndios: o do norte recebeu o nome de Sítio Itapeva, o do centro de Estância do Meio e o do Sul de Sítio do Inácio.
Essas sesmarias, somada a mais uma doada em Torres, formaram quase 70 municípios ao longo dos séculos XIX e XX. A primeira região habitada de Arroio do Sal foi a Estância do Meio, que era subdividido em: Raizeira, Estância do Meio, Três Arroios e Figueiras. Tanto que, de acordo com o Mapa Estatístico das Propriedades do RS de 1846, a Estância do Meio contava com 17 propriedades.
Essas comunidades viviam do cultivo agrícola, do gado e da pesca realizada na Lagoa Itapeva, que geralmente era feita nas épocas de enchente e à noite. Até meados de 1920 os habitantes de Estância do Meio não tinham o costume de ir até o mar. À distância, de cerca de seis quilômetros, e as dificuldades eram grandes. O trecho era compreendido de matos, imensas dunas, inúmeros arroios e terrenos alagadiços.
Quando um morador se aventurou a chegar até a beira-mar, descobriu que lá havia peixe em abundância e com diversidade, além do marisco. Assim, a notícia se espalhou e outros moradores também passaram a fazer o trajeto e com mais frequência.  Só que a ida e volta demandava muito tempo, tornando-se mais fácil acampar no local, então, os moradores de Estância do Meio passaram a construir cabanas onde ficavam por até 15 dias.
Por volta de 1939 e 1940, com o andamento da II Guerra Mundial o sal ficou escasso e alguns habitantes da Costa da Lagoa, se deslocavam até às margens do arroio, junto à figueira, para fabricar sal, retirando água do mar, em quantidade suficiente para suas necessidades. Por volta de 1939, um tropeiro vindo de Santa Catarina construiu uma moradia bem próxima aos cômoros, tornando-se o primeiro morador efetivo de Arroio do Sal.
Bibliografia: FARIAS, Márcia Regina Castro Arroio do Sal: Crônica de uma Cidade 2ª edição, EST Editora, 2009

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

CASA NA PRAIA PARA TEMPORADA #03

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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

ALUGUEL DE TEMPORADA NA PRAIA #02

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